A situação pandémica afetou também a programação dos meus passeios de bicicleta, mormente aquele que seria a grande incursão de Verão, o Caminho da Costa até Santiago de Compostela.
Comprometeu não só a preparação como, igualmente, a incursão em si
mesmo que foi suspensa por força das circunstâncias. Do mesmo modo, com as
passagens pelo ginásio a pertenceram ao passado, a forma, outrora
orgulhosamente acima da média decaiu inevitavelmente e, salvo algumas incursões
furtivas, em pleno confinamento, pela Serra da Arrábida, o sedentarismo
assentou arraiais.
Sem
embargo o plano de retoma aí está. Como nestas coisas a prudência e a
gradualidade são as melhores conselheiras então percorrer retas enormes são o
mais ajustado antes de nos aventurarmos nas ascensões mais ou menos míticas.
A
ligação em bicicleta entre Lisboa e Setúbal (os espaços onde me movo habitualmente)
aproveitando, após a travessia fluvial, a novíssima ecopista do ramal que une o
Montijo ao Pinhal Novo e daí até à cidade do Sado, tem sido o espaço de eleição.
Como é
basicamente uma reta com 11 kms. ela funciona como uma espécie de pista de contrarrelógio,
mesmo que efetuada em máquina BTT e com pneu gordo. É um gosto percorrê-la
daquele modo, bem ao lado das EN 5 e 252, a bom ritmo.
Após o
Pinhal Novo, o estradão de tout venant que segue do lado nascente da linha férrea
até perto da estação de Palmela percorre-se também num ritmo elevado e a
ligação Aires a Setúbal a restar para anteceder uma entrada gloriosa na cidade
através da ciclovia e rolar pela Várzea até ao Bonfim.
Quanto
ao ímpeto sedentário ficou esquecido e a dinâmica reinstalou-se, thank God.
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