segunda-feira, 29 de dezembro de 2003
O Regresso do Tróia-Sagres
A meteorologia foi a grande surpresa, pela positiva. Depois daprevisão de chuva e de vento do quadrante SW a 25 kms./h fomosbrindados com um dia quase primaveril e em que o vento esteveausente.À partida num registo grosseiro contabilizaram-se 333 ciclistasainda que, obviamente, a maioria para o Tróia-Sines ;-)...Comecei de modo lento por forma a aquecer gradualmente. À medida queia apanhando alguns ciclistas ia rolando com eles por algunsinstantes. Acabamos por formar um grupo de colisteiros: além de mim,o Jorge Manso, o Zé Teixeira, o Jorge Rocha e o Luís Gomes.A dada altura, após Pinheiro da Cruz rola um grupo enorme deciclistas nos quais se incluem o Fernando Carmo, o Rui Sousa e oAntónio Malvar. O ritmo é mais intenso mas como me estou a sentirmuito bem resolvo seguir com os mesmos e só o Jorge Manso respondeigualmente. O António Malvar teve de parar para repor a corrente noseixos e já não conseguiu recolar.Após Melides, ja na via rápida, a velocidade chega a ser vertiginosae recordo de entrar em Sines, após a Borealis a cerca de 48 kms./hrolando a direito (!).Após a paragem habitual em São Torpes seguimos os mesmos,praticamente, o problema foi que se tinham que atravessar dois valesrelativamente profundos e para conseguir manter a roda nas subidas,a pulsação atingia uma zona perigosa para os apenas 85 kms.percorridos. Fico então para trás, deliberadamente, com o JorgeManso e rolamos em bom ritmo mas gerindo o esforço.O Rui Sousa, ignorando que tinhamos abrandado, continuou mas haveriade pagar caro o esforço mais tarde.Ainda assim vamos alcançando vários ciclistas optando por rolarmoscom um grupo de dois que seguiam num ritmo razoável e, apósMilfontes, deparamos com o RS que seguia lento à espera de um grupoa que se juntar.Seguimos então até ao desvio para o Cabo Sardão e a Zambujeira epouco depois junta-se a nós o António Malvar. Na zona mais crítica(subida para São Teotónio) fico só com o JM. Os outros haviam ficadopara trás e o António Malvar por diante tendom optado por mante-lo àvista para não superar a zona aeróbica. Quando a estrada endireita étempo de recuperarmos a distância e de aproveitar bem a descida paraOdeceixe e, a partir do final desta, rolar muito rápido até ao Rogile à segunda pausa.Seguimos então de novo com o RS mas que já não aguenta o ritmoimposto (o exagero inicial a ditar as suas leis!).Aproveito novamente a descida para Odeceixe para rolar muito rápidoe alcanço vários ciclistas mas cujo ritmo supero na subida apósOdeceixe. Olho para trás e vejo o Jorge Manso em bom ritmo eseguimos os dois até final.Só em Vila do Bispo consulto, finalmente o ciclómetro para verificarque a média estava muito próxima dos 30 kms./h e aproveitamos osquilómetros finais para alcançar e superar esta barreira psicológica.Chegamos à Mareta, Sagres com a marca de 06:46 que equivale a dizerque superei em 24 minutos o meu melhor tempo alcançado o anospassado.Nunca me tinha corrido tão bem o TS! Acabei ainda com energia parafazer mais algumas milhas. Não fora o facto de, a partir do Rogilestar apenas com o JM e teriamos ainda baixado mais.Talvez para o ano, quem sabem com uma boa nortada pelas costas...APRO
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