Mostrar mensagens com a etiqueta bicicleta. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta bicicleta. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A BICICLETA STANDARD - A SUSPENSÃO


A suspensão dianteira é fundamental para aumentar quer o conforto, quer a eficácia, quer a segurança.

Para uma utilização em XC e maratona o curso de 100 mm. parece-me ser o ideal.

De novo o compromisso preço-qualidade que até aqui nos têm conduzido aponta na direcção da Rock Shox Reba 100 mm.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A BICICLETA STANDARD - A TRANSMISSÃO



Interrompido há algum tempo continuamos com a nossa "bicicleta standard".

Vamos agora à transmissão. Dentro do espírito "best value for money" o grupo XT parece levar a palma agora na versão de 10 v. sempre com 3 pratos.

Ainda assim são admissíveis variações pontuais ao nível do desviador traseiro, um X9, por ex., ou a corrente SRAM ou, ainda os manípulos SLX.

terça-feira, 27 de maio de 2008

BACK IN BUSINESS


Tendente à recuperação da minha condição física de outrora (a esperança é sempre a última a morrer :-) encetei um programa de condicionamento que me levou em cerca de uma semana a três incursões de BTT que somaram mais de 200 kms.

Há algum tempo que os treinos se limitavam a “joggings” de uma hora de duração, quando os tempos (meteo e cronológico) o permitiam e, nas últimas semanas, não o permitiram. Havia, assim, que retomar as grandes ligações, estar em cima do selim horas a fio e re-habituar o corpo e a mente a essas jornadas de BTT que sempre adorei.

A inércia era muito grande mas, ainda assim, num domingo de Maio da Graça do Senhor, resolvi meter as "mão à obra":

1. COIMBRA - MONTEMOR - COIMBRA (75 kms.)

Com a previsão de um dia tempestuoso e um amanhecer intensamente chuvoso resolvi meter as mãos à obra. Nada melhor que um “pedalar chato” (porque plano mas também monótono) para manter um ritmo certo e efectuar muitos quilómetros. Se assim o pensei melhor o fiz. Aproveitando a conjuntural aberta de meio da manhã desço da alta zona dos Olivais em Coimbra em direcção à Universidade e daí, pela zona velha, até Almedina e para o novel "Parque Verde".

Aí tive a prova que o dia "não estava para brincadeiras" já que a habitual algazarra e a densidade de pessoas em lazer, próprias de um fim de semana, fora substituída por um local praticamente deserto.

Rapidamente passei a ponte pedonal Pedro e Inês em direcção a Santa Clara prosseguindo para poente pela margem do Mondego recentemente reabilitada. Por aí se vai até à passagem inferior da Ponte-Açude e optei por prosseguir sempre pela margem sul do rio. O motivo não poderia ser mais prosaico: o vento soprava forte de NE e o dique representava uma protecção real que permitia seguir com o prato 42 sem interferências de maior.

Cerca de 20 kms. volvidos, em bom ritmo, chega-se a Pereira do Mondego, cuja feira se realizava naquele dia (prejudicada pelo mau tempo). A partir de Pereira resolvo passar para a outra margem já que seguir pela EN 341 até Santo Varão não me pareceu ser uma opção segura em virtude do tráfego e das características da estrada. Ao invés, passei a ponte e segui pela outra margem em direcção à ponte de Santa Cita e daí, através dos campos, até ao Centro de Alto Rendimento de Remo e a Montemor o Velho. Neste percurso deu para constatar a força do vento e correcção da opção que foi tomada de circular pela margem esquerda e protegido pelo dique.

Tempo de parar para repor as energias e de regressar. O caminho até à ponte de Pereira é idêntico mas, desta vez, ao invés de atravessar o Mondego, segui por norte empurrado por um forte vento e, num instante estava no eterno Choupal. A parte final foi a mais complicada já que, após cruzar a “baixinha” ascendi até à Universidade via Santa Cruz, Couraça dos Apóstolos e Museu da Ciência.

Apesar de levar o impermeável vestido, durante o caminho, não choveu uma gota (ao contrário da cidade onde caiu um aguaceiro forte). No final 75 kms. em ritmo forte.

2. LISBOA – SETÚBAL – LISBOA – 85 kms. (fotos)

Esta travessia está a tornar-se num clássico em alternativa ao “Cacilhas – Contracosta”. Foi a minha segunda incursão de longa distância, na semana, embora estes 85 kms. correspondessem a uma versão um pouco mais curta.

Respondi ao apelo do Mário Silva e lá fomos. Seguimos procedendo a duas adaptações com vista a simplificar um pouco a altimetria: o primeiro logo em Setúbal (sem se subir ao Castelo) e o outro em Picheleiros por forma a evitar o sobe e desce. Rapidamente chegámos a Sesimbra onde almoçámos algo para aquela que é sempre o pior pedaço desta incursão, aquilo a que chamo a “saída do buraco”, ou seja, a ascensão de Sesimbra até “lá acima” ao Zambujal. Daí seguimos para a travessia da “pista cársica” que nos conduzirá ao Cabo Espichel, as terras do Meco, Aiana de Cima, Apostiça, Verdizela e Corroios onde tomámos o comboio de regresso.

Embora o ritmo tenha sido tranquilo fiquei agradavelmente surpreendido com a minha prestação física.

3. LOUSA – GÓIS – VILA NOVA DO CEIRA – SERPINS – 55kms. (fotos)

No sábado passado, após a travessia que o Mário Silva, o Pedro Rodrigues e mais um bravo efectuaram entre o Cartaxo e a Lousã, foi tempo de nos encontrarmos todos e subirmos a Serra da Lousã. A nós juntaram-se mais dois betetístas e lá fomos apesar da previsão meteorológica.

Embora, de início, tenha ficado um pouco mal impressionado quando vi que, a ascensão, ao invés de se fazer "como seria normal" via Cacilhas era "pelo lado da descida", i.e. onde eu sempre desci. Também não sirvo, actualmente, de grande exemplo em virtude da baixa forma física.

Ainda assim, passado aquele desnível acentuado inicial reganhei o ritmo e o resto do passeio foi muito agradável (apesar da meteorologia) sobretudo o almoço em Góis e o regresso via Serpins (as paisagens estupendas do Centro de Portugal). A travessia do Ceira a vau foi um “must”, já para não falar do almoço em Góis.

A chuva fez a sua aparição forte a meio da serra e, embora tenha parado após meia hora, perto dos mil metros comecei a sentir algum frio. Valeram as paragens para um snack e para reparação de um furo que permitiu secar um pouco.

Acho que estou a recuperar bem o ritmo o que me permite desfrutar dos trilhos e das paisagens de um modo distinto, bem mais agradável.

Fotos by Mário Silva

terça-feira, 26 de junho de 2007

TRAVESSIA DA PONTE VASCO DA GAMA - TEJO CICLÁVEL- FPCUB, 24JUN07


A ideia era simples mas eficaz: aproveitar o evento “Lisboa Bike 2007”(LB) para atravessar a ponte Vasco da Gama (em versão “para duros” bem entendido).


Em tempo útil, José Caetano, presidente da FPCUB, efectuou as demarches necessárias para o efeito e a autorização surgiu: poderíamos atravessar após os participantes no LB o terem feito. Obviamente que não tínhamos interesse em “atravessar por atravessar” e daí se compor uma circum navegação ribeirinha que incluía outra ponte além da citada e uma distância quilométrica condigna que se situasse nos 80 kms.


A ponte Marechal Carmona, que cruza o Tejo em Vila Franca de Xira foi o outro grande momento da jornada, porventura mais agradável até, já que não há nada como pedalar com o vento pelas costas…


Mas vamos por partes.


A jornada exigia rolar rápido por isso nada melhor do que uma máquina de asfalto. Como a mesma não estava disponível optei por um compromisso interessante: duas rodas 700 (28 pol.) com pneu fino e cassete 11/23 a deixarem a BTT algo semelhante a uma asfáltica pura. De facto, quem dispõe de travões de disco tem esta possibilidade que nos pode fazer rolar mais rápido e com menos esforço do que as pouco adequadas 26 polegadas mesmo que igualmente equipada com pneu fino.

Juntamente com o Jorge Manso e o Rui Sousa faríamos parte do "staff" de apoio ao evento (equipa "000" e colete verde fluorescente). Combinei com o primeiro um encontro num deserto Terreiro do Paço, pelas 06:30 e seguimos em direcção ao Parque das Nações. Num ápice aqueles 10 kms. foram devorados. O Jorge com a preparação adquirida no Transportugal e a máquina de asfalto é a locomotiva ideal, basta colar na roda e aí vamos nós.

O ponto de encontro, de partida e de chegada situava-se junto ao IPJ e à Pousada de Juventude, perto da estação de Moscavide. Partimos com 20 minutos de atraso. Tive a oportunidade de me dirigir aos presentes, através do microfone, apresentando as boas vindas em nome da FPCUB e de explicar como se iria desenrolar o passeio. Porém, ao lhes ter afirmado que o ritmo iria ser "descontraído", estava longe de imaginar que não seria tanto assim. De facto havia quem estava preparado para o que iria encontrar e quem, pelo contrário, estivesse claramente impreparado. Nem sequer se podia dizer que era um problema de "maquina" pois sempre andaram muitos betetistas de "pneu gordo" na dianteira (já para não falar das "rodinhas" dos modelos dobráveis "Dahon" e afins) mas, tão somente, de preparação física.


Todavia foi interessante vislumbrar aquele mar de gente (ciclistas) alinhados para partirem. Eram quase um milhar entre máquinas de asfalto, de BTT puras (pneu gordo) ou "impuras" (pneu fino), bicicletas desdobráveis, city bikes, tandems, etc. Maioritariamente masculino o pelotão contava, ainda assim, com algumas mulheres em número significativo.

Acho que, de futuro, será necessário avançar com dois níveis de andamento, já que se torna complicado, para quem não se sente capaz de seguir na dianteira, gerir a sua participação. É que, não obstante o esforço dos batedores da BT / GNR e dos nossos amigos "Motards do Ocidente", é impossível manter os cruzamentos bloqueados por muito tempo. No entanto, uns e outros, fizeram um excelente trabalho.

Seguía com o Jorge na dianteira mas, na zona de Santa Iria, resolvemos encostar e aguardar a passagem para encontrarmos o Rui que fechava o passeio. Foi impressionante já que, durante mais de cinco minutos passaram ciclistas e, no final, ainda alguns tinham ficado para trás com avarias. Muitos recolheram ao Bus que acompanhava o passeio para o retomarem em Alcochete optando por, à falta de forma física, percorrerem apenas os quilómetros finais da travessia. Também neste local se juntaram muitos outros apenas para essa derradeira distância.

Depois foi o diabo para recolar de novo na dianteira. Foi um sprint quase constante até lá à frente.


Foi somente na "recta do Cabo" (Xira - Porto Alto) quando parei na berma por causa de um incontornável "apelo da natureza" que constatei a velocidade a que se avançava. Naturalmente que o vento pelas costas ajudou bastante. A seguir ao Porto Alto foi tempo de reagrupar, todavia, dali até ao parque do Freeport Alcochete, reparei que a diferença entre os primeiros e os últimos foi cerca de quinze minutos o que, convenhamos é eloquente!


Apesar de não seguir com uma "asfáltica puro sangue" senti que a configuração BTT + roda 700 + pneu fino permite uma performance em asfalto que não é despicienda. De referir que o atraso da partida (quase meia hora) foi recuperado pelos primeiros que chegaram à hora prevista a Alcochete (impressionante).

No parque do Freeport foi altura de reagrupar e de aguardar a autorização para a passagem da Ponte Vasco da Gama. Antes, porém, foi tempo de circular pelo centro da taurina Alcochete e na sua avenida marginal e rolar em direcção ao Samouco na estrada das salinas. Entrámos pelo acesso de serviço na A12 e rapidamente estávamos no tabuleiro da ponte. Primeira constatação: o vento que nos empurrara tão rápido na "recta do Cabo" a soprar frontal agora (quadrante NW) e a dificultar um pouco a missão. Todavia, o mais curioso, foi o "fim de festa" do LB: destroços das "bicicletas" em quantidade e "ciclistas" extenuados após a primeira subida provando que o hábito não faz o monge!

O final não foi muito interessante em virtude da mistura com os participantes do LB o que retirou algum brilho e gerou alguma confusão. Porém tal não foi suficiente para retirar todo o brilho ao evento.


Certamente quem nele participou não o esquecerá...

Fotos em http://www.fpcub.pt/portal/index.php?option=com_zoom&Itemid=99999999&catid=10

domingo, 13 de maio de 2007

DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA TEORIA DA RELATIVIDADE



Hoje, num périplo por Lisboa Antiga, tive ocasião de descer de bicicleta, pela primeira vez, o Elevador do Lavra.

Trata-se do primeiro, dos três funiculares da capital, ligando a Travessa do Forno do Torel ao Largo da Anunciada.

Tem uma extensão de cerca de 188 metros e é, dos três (Lavra, Bica e Glória) , indiscutivelmente o mais difícil de ascender em bicicleta.

Ora, tendo em conta a experiência, várias vezes repetida, de subida muito penosa e extensa, pode dizer-se que, a rapidez com que se desce, prova bem a definição que Einstein deu a um leigo acerca da sua “Teoria da Relatividade”.

Dizia o sábio a um leigo que lhe pedia que lhe demonstrasse o que era essa "coisa" da relatividade: “Ponha sua mão num forno quente por um minuto e isto lhe parecerá uma hora. Sente-se ao lado de uma bela moça por
uma hora e lhe parecerá um minuto. Isto é relatividade!”.