segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

Asfalto pela Manhã

No fim de semana que se passou e, tendo em conta o estado calamitosodos trilhos (ainda tenho presente o barro do Sintra-Mafra da semanaanterior e que me deixou à beira de um ataque de nervos :-) resolviir pelo asfalto.Nada melhor do que a Serra de Sintra para isso.Se assim penseimelhor o fiz e, juntamente com o Rui Sousa, lá fomos nas nossasreluzentes asfálticas.Saímos de Sintra, como ainda era cedo e não havia trânsito descemosaté à estrada nova para Colares passámos por Galamares e chegámosrapidamente Colares e daí seguimos para Almoçageme e, no Pé da Serravirámos para os Capuchos. Ligámos então, via Pena a Sintra.Refira-se que o RS teve um azar num dos ganchos e caíu. No asfalto éraro caírmos mas, quando tal sucede, o estrago pode ser pior, pelofacto do piso ser mais duro e da inércia nos fazer arrastar com asqueimaduras inerentes.Não foi grave, todavia, e lá descemos até Sintra tendo partido, denovo, em direcção a Colares, desta vez pela pitoresca estrada velhavia Seteais, Monserrate e Eugaria que, efectuada neste sentido, ébem mais simples que no contrário (um dos troços mais exigentes queconheço)...Em Colares encontramo-nos com o Fernando Carmo e seguímos emdirecção à Praia das Maças, Azenhas do Mar, Janas e por algumasestradas secundárias do concelho sintrense.No final 60 kms. e cerca de 1200 Kcal espendidas.No dia seguinte optámos pelo "Circuito de Monsanto". Para minhasurpresa o RS apareceu com a configuração do TS, i.e., BTT com pneumagro. No final 55 kms. e cerca de 1100 Kcal espendidas.Foi interessante constatar as diferenças de andamento num circuitoaerobicamente duro como o de Monsanto (duas zonas de subidaexigente, duas descidas fortes e zonas relativamente planas). Adescer e a rolar não há hipótese e lá vou eu de máquina deestrada "pura" já que a velocidade é incomparavelmente superior.A subir já depende do empenho: se quisermos andar "no limite" entãoconseguimos andar mais rápido que a BTT, se a ideia é não superar olimiar anaeróbico então, digamos, que a velocidade é algo semelhantenuma subida como a da Serafina/Comando Força Aérea ouBoavista/Parque Ecológico.Efectuámos duas variantes: uma que nos conduziu, numa ascensãomonumental, entre a Pimenteira e o acesso sul da AE e na qual tivede pedalar constantemente de pé ao passo que em BTT se pedalavasentado com uma cadência de pedais elevada e, noutra, optando porsubir até ao Alto de Monsanto onde, só com um forte empenho,consegui superar a BTT embora já em zonas limites da pulsação máxima!Moral da História: se comparada com a "asfáltica" a BTT não é umamáquina adequada e estrada, sobretudo em versão "roda 26". Semembargo, em percursos muito ascendentes ela permite gerir melhor oesforço por causa das suas relações, ou seja, pedalar em zonasmontanhosas com uma máquina de estrada exige uma forma apurada ouentão relações de andamento compatíveis (que podem passar por triplapedaleira).Sem embargo, numa asfáltica, as reacções são sempre "puras" e aprincipal diferença situa-se a meu ver quando nos colocamos de pé apedalar e sentimos o binómio rigidez/leveza da máquina a impulsioná-la para diante coisa que não acontece na BTT...APRO

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