Zarza la Mayor it's a pueblo of roman origin with a herrerian church facade and many civilians monuments. Nevertheless the most interessenting monument it's the Peñafiel Castle (11th century) of musslim origin. It's considered the best exemple of the military architecture from the "Orden de Alcántara".
Texto: Agnelo QuelhasNo sábado fomos fazer o reconhecimento integral do percurso da maratona montados nas bikes.
A hora da saída estava marcada para as 9 horas em Idanha, no entanto o pessoal que vei de LX atrasou-se 1 pouco na viagem e acabámos por sair perto da 10 horas.
De Castelo Branco estava eu e o Jorge Palma (não canta) de LX veio o Magro e o Nuno, um amigo dele que agora tb é nosso amigo...
Sai-se de idanha em alcatrão durante alguns Kms, muito rolante, 1º pelas ruas principais de entrada na vila e depois por quelhas que dão acesso às propriedades. Mais à frente entra-se num caminho de terra a descer para a barragem, uma delícia de vista, apenas perturbada pela incómoda erva seca que se espeta nas meias e se mete dentro dos sapatos. No final um single track para entrar no paredão da barragem.
Circunda-se a dita pelo lado este passando em frente ao Parque de campismo e começando a subir em direcção a Alcafozes, a caminho desta aldeia rola-se bem pelas planuras douradas da Raia, não fosse o forte vento de frente que nos impede de progredir mais rápido. Antes desta aldeias passamos ainda em mais uma pequena zona estilo single track que nos leva a uma estrada de alcatrão que entra em Alcafozes, aqui será o 1º posto de Abastecimento, percorridos cerca de 16 Kms.
Saidos de alcafozes em direcção a Toulões passamos mais uma vez em zonas de eucalipto e começamos a descer, aqui uma vista memorável se nos apresenta para o lado de espanha, o calor começa a apertar (estiveram 35º) e a poeira que embruma a atmosfera dá ainda mais a sensação de secura e de um ar abafado, no entanto o vento frontal se por um lado obriga a um esforço extra por outro lado refresca e impede o aparacimento do "homem da marreta", que iremos conhecer mais à frente...
A chegada a Toulões brinda-nos com um pequena fonte onde o Magro "toma banho" e onde paramos num café para a primeir refeição do dia.
Aqui irá ser o 2º posto de abastecimento percorridos que estão cerca de 26 Kms.
Sai-se de Toulões rumo a Salvaterra do Extremo por campos de erva e eucaliptais, sem grandes declives, à procura do caminho mais curo, que acabamos por encontrar. Cruzada a estrada nacional (muito cuidado aqui) rumamos a Salvaterra do Extremo, primeiro por estrada e depois por caminho de terra que acaba em calçada e de seguida a entrada na aldeia, com volta turística pelos principais monumentos. Aqui será o 3º posto de abastecimento.
De seguida, depois de uma curta paragem decidimos fazer-nos à mais famosa calçada do trajecto (já minha conhecida) e fazer uma pausa mais prolongada na fonte que existe no final da calçada, junto ao Erges. Abastecer de água, que é fresca e pura, é o principal. De seguida uma visita à garganta rochosa que o rio escavou ao longo dos milénios, sempre com o Castelo de Penafiel ao fundo, no cabeço rochoso.
A partida rumo a Zarza La Mayor faz-se por um trilho, mais uma vez com a erva seca a incomodar acabamos por chegar ao Erges, que se cruza para entrar em Espanha, com água pelo calcanhares. Do lado de espanha prosegue o trilho e a erva seca até entrarmos num estradão largo das obras da futura estrada de Zarza para a praia fluvial que vai ali ser construída. Este estrada a subir, ainda que pouco, com vento frontal, torna-se um pouco difícil e o o homem da marreta começa aparecer. A entrada em Zarza La Mayor, com o calor na sua plenitude faz-se já perto da 14:30 da tarde, estando a Vila praticamente deserta, não fosse a hora da siesta. Paramos no Meson (café) local para nos refrescarmos, já estão percorridos mais de 50 Kms. Aqui será o 4º posto de abastecimento.
Coca-cola, sandes de Jamón Serrano, em pão Muuuuito grande (cada um guarda metade para mais tarde) e lá arrancamos rumo a Segura, contando antes disso com a passagem do Erges. A saida de Zarza faz-se a descer por um estradão muito rolante onde se atingem velocidades consideráveis, com o vento aqui a a judar, soprando pelas nossas costas. O calor, sem vento a refrescar começa a sentir-se ainda mais, chegou a hora da marretada principal para alguns dos presentes e antes de chegar ao Erges ainda se fazem alguns topos mais inclinados a pé.
A descer para o Erges temos bem presente a paisagem Raiana, com os sobreiros e as oliveiras a manchar a secura amarela dos prados. Chega-se ao rio e é hora do mergulho, a que alguns se negam, "para não molhar a esponja dos calções". O Magro, já depois de molhar a esponja responde a isso fazendo um nudismo parcial, digo isto porque o homem estava com os sapatos calçados, hehehehe....
Come-se mais qualquer coisa e rumamos a Segura, já de novo em território nacional...
Esta zona é das mais duras devido aos sucessivos "topos" e aos sobe e desce, mas também das mais bonitas, dado que se circula sempre com o rio ao nosso lado. Mais à frente chegamso a um extenso single track, também sempre à beira rio que nos irá levar quase até Segura, lindíssimo.
Antes de Segura ainda encontramos uma fonte onde se faz mais uma sessão de "refrescamento". Sobe-se para Segura por uma estrada de acesso ao Rio e já dentro da aldeia afzemos uma paragem prolongada no café, onde os habitantes locais ficam surpreendidos com os 4 malucos a andar de bike com o calor que está. Aqui será o 5º Posto de Abastecimento. Coca cola, sumos, gelados, abastecer de água e, depos de 30 minutos parados arrancamos rumo a Zebreira. Antes disso passamos numa zona a descer onde se avista ao longe a ponte romana sobre o Erges, que liga Portugal a Espanha, uma paisagem esplêndida.
Segue-se então rumo à Zebreira, o dia já vai longo, são quase 18 horas, e até ver o "homem da marreta" ficou para trás com o calor. A zona que se segue é bastante rolante, mais uma vez com a paisagem característica da raia a dominar, apetece abrir os braços e gritar, descarregar o stress do dia a dia...
Sobe-se um pouco em direcção à Zebreira, e alguém tem um furo, com corte no pneu incluído. Demoramos mais um pouco a reparar e lá seguimos. A entrada na Zebreira faz-se a subir, aqui será o 6º Posto de abastecimento, junto à piscina Municipal. Depois da Zebreira é rolar em direcção à Senhora do Almurtão, com caminhos, uns lisos, outros pedregosos que acabam com o único representante das HT (hard tail, vulgo bike rígida). Passamos perto de algumas plantações de tabaco e rolamos mais um pouco até passar perto da Senhora do Almurtão, daí até à Senhora da Graça, nas "abas de Idanha", é sempre a descer...
Depois da Senhora da Graça, já com 100 Kms percorridos, apresenta-se-nos a última dificuldade do dia, a calçada que sobe para Idanha-a-Nova, um verdadeiro martírio para quem já vem empenado. O nosso representante das HT fez aquilo tudo a pé. Tem um extensão de cerca de 800 a 1000 metros e entra directamente na Vila de Idanha, onde rolamos mais um pouco a subir em direcção à meta, que atingimos cerca das 20 horas, hehehe.... que dia memorável...
Dados finais do GPS (com alguns correcções a fazer por enganos em caminhos):
Odómetro da Viagem: 105 kms
Tempo de deslocação: 7:05h
Tempo Total: 10:31h
Média de deslocação: 14.9 Km/h
Média Geral: 10.0 Km/h
Velocidade Máxima: 62 Km/h
Acumulado de subidas: 1810 metros
Ponto mais alto: 412 metros
Sem comentários:
Enviar um comentário