Este foi o primeiro contacto com o Caminho d'Este e não poderia ser melhor. De facto, eu e os meus dois companheiros de viajem (Luís Santos e Pedro Soares) não poderíamos estar mais satisfeitos.
Tudo correu conforme o planeado. Viajamos até Faro numa viatura alugada em Lisboa e devolvida o aeroporto algarvio. Seguimos até Fuzeta de comboio para nos internarmos na ecovia do Algarve percorrendo a Ria Formosa até Tavira num piso plano e com vento traseiro a ajudar. Ainda socorremos uns cicloturistas espanhóis em apuros por causa da falta de uma câmara de ar a demonstrar que a ciclo-solidariedade não é uma mera figura de retórica.
Em Tavira a paragem obrigatória, na freguesia de Santiago, junto à Igreja consagrada a este apóstolo cujo portal estava encimado com a iconografia do mata-mouros (assim ele é representado no sul do país.
Com uma sol magnífico continuámos cruzando a ponte romana e seguindo para nascente seguindo as setas amarelas: Cabanas, Cacela, Manta Rota, Altura e Monte Gordo onde pernoitamos.
No final da primeira etapa os 47 kms. percorridos são a marca deste prefácio.
Amanhã as coisas começam a doer com a ligação a Alcoutim: para além da quilometragem aumentar a altimetria e o calor prometem dificultar as coisas.
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