Esta ligação, entre Mértola e Moura, via Serpa, foi a mais longa e dura de todas: 96 kms.
Desde o início que se subiu, a partir da ponte do Guadiana, para se entrar num gigantesco e interminável "rompe-pernas". Foi das mais penosas dezena de quilómetros que percorri. Contrariando o estereótipo da planura alentejana os barrancos foram sucedendo-se, um após o outro, até se alcançar Corte Pequeno.
A partir daí rolou-se rapidamente até Corte Sines e daí, até ao Pulo do Lobo, houve que vencer mais duas fundas ribeiras.
Mas o pior de todos os barrancos foi mesmo o que se sucede àquele mítico estrangulamento do Guadiana se bem que, depois, foi rolar rápido até Serpa onde uma imperial no Lebrinha repôs os níveis de hidratação.
Depois foi vencer mais três dezenas de levemente ondulantes quilómetros até Moura, via Pias.
Foi a despedida do Pedro Soares e do Luís Santos e a chegada do Mário Silva que me fará companhia até à Guarda, se tudo correr de acordo com o programado. Para amanhã a ligação ao Alandroal e a entrada no Alto Alentejo e nas terras do distrito de Évora, via Luz, Mourão, Monsaraz, Santiago Maior e Terena.
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