Neste contexto de incerteza relacionado com o avanço inexorável da segunda vaga pandémica, desfrutar de um passeio de bicicleta assume-se, mais que nunca, como um ato libertador.
O tempo soalheiro é um adicional não desprezível e a Lisboa histórica onde, por este dias, os turistas são espécie rarefeita, acrescentam encanto a este ato simples, mas tão gratificante.
O bairro do castelo, que antes parecia uma cidadela ocupada por bárbaros, readquire assim todo o seu encanto. O som dos pássaros domina onde antes se escutavam os múltiplos idiomas que Babel gerou e o sentimento de tranquilidade impera.
Sem pôr em causa a necessidade vital do turismo e o drama da sua falta presente, também não deixa de ser verdade que há um lado agradável nesta equação.
Carpe Diem.
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