quarta-feira, 30 de outubro de 2002

Maratona Extreme do meu canto

Penso ser unanime esta minha opinião: foi um sucesso e tudo concorreu paraisso! Aguardamos pois 2003.A organização, rapidamente esquecida a escassez de braçadeiras plásticas,esteve impecável e ominipresente, só faltando a helicópetragem para anomermos para Óscar. Nunca nossentimos desamparados, nem por um único instante, muito bem. Está pois deparabéns a "mocidade alportelense"...Quanto à meteorologia, melhor só de encomenda: sol permanente mas sem que atemperatura fosse elevada o que penalizaria as subidas.O ambiente natural ajudou com um excelente enquadramento paisagístico:montanha,ribeiros, sobrais, oceano como pano de fundo em diversos locais, pena que oritmo que todosimprimimos não nos permitisse uma contemplação mais tranquila.NÃO ME SIGA ANDO PERDIDO!Chegámos a S. Brás por volta das 07:00 e logo nos interrogámos: onde fica aconcentração? Nada melhor que seguir um carro com bicicletas que pelosvistos ainda estava mais perdido que nós. Foi o cabo dos trabalhos descobriro local, mas lá chegámos.SOMOS SÓ NÓS?Apesar da desorientação acabámos por ser dos primeiros a chegar. Cadê os250? Só cá estamos dez! O pior foi depois de regressarmos do pequeno almoço,eram inúmeros!CARAS CONHECIDASPedindo antecipadamente desculpa por omissões reconheci por lá além da"companhia de trem" (FC, RS e José Luís Carvalho) o grande João Pina (ele ésem dúvida a pessoa que já vi nos locais geograficamente mais dispares desterectângulo repúblicano), a "dupla fenomenal" (Orlando "bee" Vogado e Ruddi),José "integral" Sabino, Nuno Nunes, Guillaume Kuchel, etc. (eu disse quepedia desculpa por me ter esquecido de alguém, não disse? Então porque sequeixa?).THEY ARE THE CHAMPIONSO mais impressivo, contudo, foi, à partida ver as camisolas de campeõesnacionais (acho que só vi uma feminina e outra masculina) sinal claro que omeio da tabela esperaria por nós.CAROUSSELO relevo era eloquente. Regra geral subia-se até ao topo por estradões ecaminhos serpenteando montes perfumados para descer vertiginosamente até umribeiro cruzado o qual retomávamos a subida.FÓRMULA GSE* NO CALDEIRÃOEncarei a prova com pragmatismo. O relevo impunha muito desgaste aliado auma postura competitiva poderia comprometer o final (aconteceu assim commuita gente) daí a táctica ter sido a de manter um ritmo constante abaixo da"zona", evitar pausas, minimizar os reabastecimentos, evitar qualquer tipode "disputa de lugares" necessariamente efémeros em função da distânciatotal e apostar na reposição sistematica de energia e hidratação.Religiosamente a "comida de pássaros" era ingerida e o isotónico bebido, semesquecer a água, bem entendido. Tal postura aliada a uma aptênciaidiosincrática por distâncias grandes levou a que, algures entre o 1.º e o2.º reabastecimento o saldo de ultrapassagens se invertesse claramente a meufavor. No final quase 4000 KCalorias desgastadas.* - FÓRMULA GSE (Gestão Sustentada do Esforço, by Pedro Roque, todos osdireitos reservados)O REINO DA DESCIDASe 50% do trajecto foi a descer então, naturalmente, houve descidas paratodos os gostos! Single track inclinados e técnicos em abundância nos quaismuitos acrescentaram "alegria ao trabalho". Muitos sorrisos estampados nosrostos faltando apenas o "Grito de Guerra" entodado pelo guerreiro daLousada para o cenário ser quimérico.A INVERSÃO DA BESTAPouco populares parecem ter sido os "metros" que antecederam o 2.ºreabastecimento e no qual o montante se transformou em montada e a bicicletapassou a cavalgar o ginete. Ninguém gosta de carregar a bicicleta às costasé ponto assente...INCIDÊNCIASIncrível a quantidade de furos e também alguns precalços desde quedas aabelhas, a tudo escapei incólume, o dia correu-me bem.O MISTÉRIO DO CALDEIRÃOIntrigante parece ser o mobil da desistência de RS (acrónimo para o "mouroque se alimenta de bolos"), sobretudo porque naquele espaço rural nãoexistiam áreas de serviço. Talvez a análise do GPS permita esclarecer algo.:-DDA CAPPO54.º Lugar, entre 248 foi no final e, apesar do ritmo já não ser o de outrostempos, um comportamento meritório que V. Exas. ajuizarão melhor, bementendido, mas que me deixa satisfeito.¤º°`°º¤ø,¸¸,ø¤º°`°º¤ø¤º°`°º¤ø,¸¸,ø¤º°`°º¤ø¤º°Saudações Virtuais, Virtual Best RegardsAntónio Pedro Roque Oliveira

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