domingo, 16 de março de 2003
Serra da Arrábida, Setúbal: a dureza prossegue
Hoje tive ocasião de aí me deslocar com os colisteiros José Manuel Sabino eMário Silva para cumprir, na integra, o passeio "para canadiano ver" que foiprecocemente interrompido em virtude da queda do Mário Conde na semanatransacta.Fomos acompanhados por mais 3 elementos: o Nuno, com uma Specialized S-Works(FS), o Carlos Serra (elemento da Qinta do Anjo, em Look, com a bizarra maseficaz suspensão "fournalles") e um outro elemento recrutado "in loco" comuma novíssima Massi "full XTR" e que ficou a saber que "o hábito não faz omonge" já que apesar de ter a máquina mais leve teve sérias dificuldades emcompletar o percurso.O SÓSIA DO RUI SOUSANo parque de estacionamento, em Palmela, surgiu um sósia do Rui Sousa: ocarro era igual, a fisionomia e a voz eram as mesmas, só que não veioconnosco no passeio antes seguiu montado num chasso. A explicação é simples:estava a preparar um reconhecimento para um passeio pedestre a realizar comos colegas. Dizem as más línguas que depois de uns passeios de bicicleta comos mesmos eles ficaram completamente "mortos para a causa", porque será? :-)DH PALMELA E PACE: CASAMENTO PERFEITOO Mário Silva ia estrear uma nova Pace. Terá ficado deliciado com ocomportamento da mesma na dificil e saltitante descida do Castelo até àbaixa de Palmela. Aquele piso é mesmo o ideal para uma suspensão de molasóleo e com curso generoso. Quanto a mim o habitual empeno dos membrossuperiores proporcionado pela Fatty com 70 mm. a ar/óleo desadequada para oefeito.NÃO SE ESGOTEM!Na primeira grande parede do dia, a subida do Monte do Pavores para aestrada do Vale dos Barris ultrapassámos, em pleno esforço, dois ciclistasbastante idosos (que seguiam a pé). Curiosa a reacção de um deles: "Não seesgotem para chegarem à minha idade!"OCTANAGEMApós a ascenção da Escudeira o nosso convidado de ocasião já tinha esgotadoo elogia da nova máquina (deve ter custado uma pequena fortuna) e chegou àconclusão que, apesar de estar bem fisicamente não conseguia livrar-se dacauda do grupo nas subidas. A sua observação foi, no mínimo curiosa: "quemarca de gasolina é que vocês põem!", perguntava-me a mim e ao Sabino...PORTELA INTEGRALA passagem entre as serras de Louro e S.Francisco faz-se por um caminho, nasua cota mais baixa que tem, como é habitual o nome de Portela. Trata-se,aqui, de uma subida longa e exigente. Se a isso juntarmos, acto contínuo, asubida para o alto da Serra de S.Francisco, sem descanso, o teste torna-semuito duro. Por isso não foi de estranhar que houvesse quem, mesmo e apesarde estarem umas esbeltas ciclistas a subirem a dita ascensão, tivessedesmontado, ou seria porque também elas seguiam a pé?VOLUNTÁRIO PRECISA-SENa breve paragem na zona do moinho do cuco comentava que, na longa e técnicadescida que se seguiria, quase sempre haveria alguém que caía. Desta vez nãofoi excepção com o Mário Silva, num gesto de grande nobreza, avoluntariar-se para a honrosa causa: nem a Pace nova o salvou. E tudo se deunas minhas costas e comigo a pensar candidamente "desta vez ninguém caíu!":-)UP & DOWNSendo a Arrábida uma caixinha de surpresas é natural que eu, como conhecedordo local, não vá avisando sobre as subidas que se avizinham: seria o mesmoque, no cinema, ir contar as cenas que se seguem. No entanto, os bonsobservadores, lá iam adivinhando o futuro através do meu simples gesto desubir ou descer os manguitos :-)CONCURSO DE GRELHADOSNo parque da Comenda já com 40 kms. percorridos e 1500 KCal. após a partidadeparamos com inúmeros piqueniqueiros que, por ser perto da hora de almoço,preparavam os seus grelhados. Ora para nós que comíamos umas simplesbarritas foi insultuoso aquela orgia de cheiros: ele era sargo, febras,entrecosto e até frango (com ou sem nitrofurano pouco importava). Teve ocondão de abreviar a paragem pois era impossível ali permanecer por maistempo.VIA CRVCISA ascensão à Capela de S.Luís da Serra é sempre um must, até porque dá parair controlando a progressão: existem cruzes das sucessivas estações da ViaSacra. Pior só mesmo com a cruz às costas!O SEGREDO BEM GUARDADOO Sabino é um daqueles fenómenos misteriosos. Tal como na Serra do Sicó deupara comprovar que está numa forma estupenda. Será a nova bicicleta, será oarroz integral (que tanto o celebrizou)? Desvendamos o mistério: ele tem umaseringa (com agulha e tudo) com que coloca o óleo na corrente e desviadores!Provavelmente também a usará com o óleo para uma injecção intramuscular :-DS.LUÍS DE NOVO ADIADOQuando chegámos à plataforma da subida de S.Luís tive de enfrentar umamini-revolta pois quase ninguém estava disposto a ir lá acima: as desculpasforam as mais variadas mas nenhuma se relacionava, curiosamente, com oesforço que seria exigido: "é muito tarde já!"; "subir e descer pelo mesmolocal não tem piada!", etc.SPRINT FINALA subida da cobra (Baixa-Palmela) foi o derredeiro esforço. Fui com o Sabinopor ali a cima com a criatura a tentar deixar-me sempre para trás mas lá fuirespondendo como pude. No final como me estava a sentir bem e com algumamargem de pulsação ataquei forte mas o tipo respondeu à altura e entramos osdois em Palmela lado a lado. Anda aí muito treino escondido! Disso não háduvida, mas que um quadro Masil "ultra-light" faz uma grande diferença de umProflex, lá isso faz...FACTS AND FIGURESNo final 60 duríssimos quilómetros entre as 09:00 e as 13:00, com umdesnível acumulado incrível e com o metabolismo a consumir mais de 2100Kcal. Assim dá gosto!¤º°`°º¤ø,¸¸,ø¤º°`°º¤ø¤º°`°º¤ø,¸¸,ø¤º°`°º¤ø¤º°Saudações Virtuais, Virtual Best RegardsAntónio Pedro Roque Oliveira
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