domingo, 13 de julho de 2003
Sopa de Pedra 2.5 e coincidências
Como não tivemos oportunidade de tomar a sopa de pedra, na sua segunda versão,no sábado 06 fomos até lá hoje (eu e o Jorge Cláudio) com o alto patrocínio daconstelação de satélites que suporta o Global Positioning System e de um registoefectuado por um aparato electrónico nesse mesmo dia e que me foi transmitidopor pacote na rede.Caramba João Noiva: exageraste desta vez! ;-)Para além da altitude acumulada a rondar quase os 2000 m. alguns terrenos estãoentre os piores que já conheci: pedaços de calcário por todo o lado eincapacidade de retirar o olhar do trilho não fosse o equilíbrio ceder perante agravidade (a da situação e a do centro da Terra).A subir andava-se muito devagar a descer idem, só nalguns, raros, estradões seconseguiu rondar os 35/40 kms./h e a média foi estupidamente reduzida: cerca de13 kms./h.Ainda por cima recebemos, logo pela manhã, a "molha tolos". Em pleno mês deJulho, tivemos de vestir os "secco" e os deslizes laterais do pneumático frontalfizeram-se sentir intensamente. Concomitantemente a primeira camada de solotransformou os 2.0 em 2.5 e acrescentou mais uns quilos ao trem durante algumaspenosas léguas.Felizmente o "apres midi" foi mais seco embora não soalheiro.Na descida para Minde tivemos de "descansar" a meio tal era a "agitação"provocada pela pedra.A subida da "costa de Minde" até ao miradouro com 15% e muitos quilómetros naspernas foi muito agradável embora não tanto como a descida pela vereda que, daSerra de Santo António, nos devolvia ao "polge" na qual fúteis pensamentos meassaltaram do estilo "mas o que é que eu estou aqui a fazer?" ou um maiseloquente "o João Noiva achará mesmo que isto é caminho para bicicleta passar?"intervalados por sonoras interjeições vernáculas consoante contactos seproduziam com carrascos, espinheiros ou silvas, ou a largura disponível era amínima possível e o deslumbre da paisagem prometia um contacto mais chegadoproduzivel por eventuais e potencialmente dolorosas descidas inopinadas de cota.No final, com os anexos (visita à Fórnea e descida a Porto de Mós na sua segundaaparição para restauro energético) um registo de 85 modestos quilómetros comsaída às 10.00 e chegada às 20.00. Paralelamente o gasto energético de 3.200Kcal. a revelar a intensidade da incursão.Mas o mais interessante foi a coincidência do encontro com o rapaz da bicicletaamarela, assíduo da Ori-BTT, já a subir para d'Aire. Um nativo cujo nome esquecimas que me falou dos "vossos amigos de Lisboa que vieram com o J. Noiva nasemana passada e terminaram às 21.30!"E esta hein?Saudações Virtuais, Virtual Best Regards_______________________A. Pedro Roque Oliveira
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