sexta-feira, 17 de outubro de 2003

Grândola - Grândola: Ao Sétimo Dia...

Como já há praticamente 2 (dois) meses que não efectuava umaincursão BTT tinha reservado este fim de semana para tal.No sábado, como é sabido, a chuva caíu implacável logo não era o diaideal para redebutar.Guardei-me para o domingo e, em conjunto com o Jorge Cláudio, fizuma incursão memorável ligando, num percurso circular, Grândola,Sta. Margarida da Serra, São Francisco da Serra, Vale Figueira,Costa de Sto. André (Lagoa), Lagoa de Melides, Melides e Grândola.O dia manteve-se soalheiro mas com um fortíssimo vento do quadrantenorte. Tirando a passagem pela zona das lagoas, todo o percurso ébastante acidentado e efectuado pela estupenda serra de Grândolaque, já aqui o afirmei anteriormente, parece ter sido talhada para aarte do ciclismo de todo o terreno.Partindo de um track constituído por diversas peças soltas,nomeadamente, uma incursão efectuada até Vale Figueiraanteriormente, outro pedaço traçado a partir da carta M-888 (atéMelides) e outro retirado parcialemente de um circuito na serra (deMelides até final), tratou-se de efectuar um reconhecimento para umtrack efectivo do traçado.Desiludam-se aqueles que pensem que se trata de uma incursão fácil,ou até moderada, apesar dos seus apenas 80 kms.!Os desníveis são permanentes e com destaque para a passagem deinúmeras ribeiras a tornarem a incursão absolutamente extenuante, amarca final de 3400 KCal. no final a mostrar isso mesmo. Apercebemo-nos disso mesmo quando a fome aperta de tal sorte que até as barrasenergéticas, estranhamente, começam a saber muito bem.Foi curioso, também, verificar após esta paragem no que ao BTT dizrespeito, como iria o organismo reagir.Se no aspecto aeróbico não tenha sentido nenhum dificuldadeextraordinária (em virtude do treino de corrida e natação), jánoutros aspectos senti alguns problemas.Destaco o mais curioso de todos que foi, precisamente o relacionadocom o selim e os glúteos (chamemos-lhe deste modo :-) a mostrarcomo, em ciclismo, é ainda o hábito que faz o monge!De igual forma nos picos de pulsação tão característicos do BTTsenti algumas dificuldades, tenho que treinar mais fartlek :-).Sem embargo o ritmo final foi elevado e a ele se deve também algumasensação de "empeno" a que, confesso, já estava desabituado e que ésubstantivamente diferente dos tornozelos doridos do final de umacorrida pedestre.Já com o reconhecimento efectuado em breve espero repetir estaincursão com um grupo (ligeiramente) mais numeroso...

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