segunda-feira, 1 de novembro de 2004

Orifoto Arrábida/Palmela - Relatório

Tudo se conjugou para que fosse um sucesso, verdade seja dita!Com o alto patrocínio de São Pedro que, juntamente com os seuscolegas, Tiago, Luís, Francisco, Filipe e ainda Nossa Senhora dasNecessidades fizeram com que a meteorologia estivesse soalheira namaior parte do tempo tornando o passeio ainda mais agradável,sobretudo em função das paisagens que é, como sabemos, a "piéce deresistence" da Arrábida: os vales, as montanhas e o mar.As subidas eram violentas q.b. mas a Arrábida é mesmo assim.Contámos com 16 presenças e todos, sem excepção, completarampercorreram os pontos propostos tendo escolhido o traçado que muitobem entenderam.Tal circunstância reforça a valia da chamada "fórmula Orifoto"(franchisada por Brites, como é sabido).A mensagem do António Santos resume tudo:"Consegui concluir com todos os pontos alcançados, isto deve-sesimplesmente aofacto de poder imprimir o meu ritmo, o que possibilitou gerir aomáximo oesforço. Se este trajecto fosse um passeio organizado, das duas uma:Nãoconseguia concluir; Esperavam todos por mim diversas vezes."De resto o seu sorriso de satisfação no final (constrastante com amáscara de esforço) era, por si só, bem elucidativo disso mesmo.Ou seja: com o orifoto cada equipa vai ao seu ritmo, pelo caminhoque entende. Perde-se um pouco o convívio gregário dopasseio "tradicional" mas ganha-se, e muito, em ritmo e em espíritode aventura.Talvez não seja do agrado geral mas estamos perante uma fórmulaindiscutivelmente interessante.Nada de esperas irritantes por causa de furos ou de ciclistasatrasados.O definir de uma estratégia, a execução da mesma, os reajustamentostácticos em função dos imponderáveis, a satisfação indisfarçávelpelos diferentes pontos que vão sendo descobertos e superados, unsapós os outros são o segredo desta fórmula.Ganha-se também do ponto de vista aeróbico através de um ritmoelevado (de acordo com as possibilidades individuais). É todo umexercício de gestão: tempo, energia, opções de caminhos, etc.Como é óbvio conhecia todos os pontos e o caminho mais óbvio entreeles.Fiz questão de não estar parado à espera dos demais e percorri (como Jorge Valera) os mesmos. Foi diferente do Orifoto de Cortes umavez que praticamente não olhei para o mapa.Não admira pois que fossemos os primeiros a terminar quase uma horaantes dos restantes começarem a chegar (embora um dos grupos: CarlosSilva, Luís Silva e Rui Ermitão, não tenha terminado no local departida).De facto assim se constata que é muito diferente percorrer umdeterminado percurso, com as pausas reduziadas ao mínimo (tempo defotografar) do que navegar no mesmo (à la carte ou mesmo com GPS).Pelo caminho cruzá-mo-nos com boa parte das equipas e foiinteressante verificar que, tal como em Cortes, cada equipa escolheum percurso distinto mas todas chegam ao final.Penso que, segundo constatei, este Orifoto serviu para consolidar afórmula.Registei 22 pontos distintos (todos eles óbvios já que a intençãonão é complicar mas antes permitir percorrer uma dada zona) e 55quilómetros (a mesma quilometragem de Cortes, curiosamente).Nesta altura do ano não é possivel efectuar nada superior já queanoitece cedo.As fotos que demonstram a sequência estão em http://br.pg.photos.yahoo.com/ph/proque2004/album?.dir=/eabb&.view=t
Acredito que, com os dias maiores da Primavera / Verão seja possivelmaior quilometragem.Tenho ideia de efectuar um "Arrábida dois", por essa altura, destavez percorrendo a zona de Azeitão/Sesimbra numa quilometragemsuperiorAté Vila Viçosa pois!APRO

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