TERESA CARDOSO
O concurso público para a construção da maior ecopista do país, com meia centena de quilómetros, é lançado esta semana. Terça-feira, as câmaras de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão definem quanto paga cada uma.
A obra está orçada em cinco milhões de euros. Três serão financiados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Os dois restantes divididos pelos três municípios envolvidos. Cada um pagará em função dos quilómetros de ecovia que atravessam o respectivo concelho.
Amanhã, pelas 16 horas, no Solar do Vinho do Dão, na sede de distrito, as câmaras de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão assinam o protocolo que as vincula ao projecto e onde é definido o montante que cada uma irá pagar.
"Estamos a falar da maior ecopista do país, com meia centena de quilómetros, que incluem os 7,5 já construídos no concelho de Viseu, desde a cidade até Figueiró. Um empreendimento amigo do ambiente que justifica este esforço intermunicipal", explica Carlos Marta, autarca de Tondela e presidente da Associação de Municípios Dão Lafões, promotora do projecto.
A mesma fonte adianta que, ainda esta semana, em dia a designar, será lançado o concurso público da obra que, após a adjudicação, prevista para o início do ano, terá seis meses para ficar pronta. O que significa que a ecopista poderá estar operacional já a partir do próximo Verão.
O financiamento proveniente do QREN deixou de fora, nesta fase, os 600 mil euros necessários à requalificação do interior das estações de caminho de ferro ainda existentes no antigo ramal do Dão. "Mas assegura todos os arranjos exteriores" garante Carlos Marta.
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