quarta-feira, 29 de abril de 2009

NEED WINGS?


O fim de semana passado fui até São Miguel e aproveitei para transportar comigo a bicicleta.

Consultando o sítio da SATA na web constatei que tal era possível mediante determinadas condições.

Já havia transportado, anteriormente e por duas ocasiões, a bicicleta no porão das aeronaves comerciais:
  • uma primeira vez, de Lisboa ao Porto Santo, ao natural, muito fácil de transportar, mas ganhei uns arranhões na suspensão e entre os companheiros de viagem registou-se um conjunto de inúmeras queixas semelhantes;
  • uma segunda vez, entre Lisboa e a Horta, numa caixa de cartão (como chegam às lojas) e, embora bem protegida, um pesadelo logístico entres as casas e os aeroportos (e vice-versa) e a balança a acusar o revestimento extra.
Desta vez optei por uma bolsa de transporte. Não daquelas mais simples que se podem encontrar na grande superfície do logo azul, mas o modelo "acima" com um revestimento protector e que custam quase o dobro dos anteriores. Não se trata do exemplar que está na foto mas semelhante doutra marca comercial (por sinal mais barato). Achei que era um investimento que compensaria e, de facto, não houve lugar a qualquer arrependimento.

A experiência não podia ter sido melhor: é leve, fazendo a balança conter-se num qualquer balcão de check-in; o revestimento, muito embora não conferindo rigidez estrutural é suficiente para proteger, razoavelmente, de encontros imediatos com uma Samsonite distraída num porão de um Airbus desta vida e, por último, mas não por menos, cabe facilmente no banco traseiro de um vetusto 190 D de capota verde.

Além disso o fundo é rígido e tem um sistema de apertar a forqueta (aperto rápido) que mantém a máquina de pé. Depois é só puxar pela aerogare (aquilo funciona como uma mala-troley).

Depois é só retirar as rodas, esvaziar os pneus, a suspensão, rodar o guiador 90º e desapertar o desviador. Ainda dá para colocar lá dentro o capacete e os sapatos...

Si non e vero e bene trovato!

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