Ponte romana de Mérida com a Ponte Lusitania (arq. Calatrava) ao fundo, Foto by Wikipedia
No terceiro dia iniciaremos a atividade em pleno reino de Espanha. Será útil e justo de referir que os dois primeiros dias, ou seja, a ligação entre Lisboa (Montijo) e Badajoz se baseou numa "versão expresso" do traçado da "Ecovia" reconhecida brilhantemente pelo Paulo Guerra Santos e por nós já percorrida em tempos. Todavia, em lugar de 334 ficaremos por uns resumidos 240 kms. e encurtando a distância até Badajoz.
Esta terceira etapa unirá a cidade mais populosa da Extremadura a Don Benito numa extensão de 114 kms. para uma altimetria positiva de 900 m. Decorrerá integralmente pela região de Extremadura e pela província de Badajoz seguindo fundamentalmente pelo vale do Guadiana com passagem (e paragem, por supuesto) obrigatória pela antiga capital da Lusitânia e atual capital da Comunidad Extremadura - Mérida.
A saída faz-se com caminhos secundaríssmos por forma a mitigar o intenso trânsito suburbano utilizando, a dada altura, caminhos de terra batida (camino viejo) até Talavera la Real (não confundir com a cidade de Talavera de la Reina, Castilla la Mancha, que franquearemos no final da quinta etapa). Aqui será tempo de acompanhar o magnífico e deserto asfalto que ladeia o canal até Lobon e daí será a primeira visão da água antes de alcançarmos de novo o Guadiana em Mérida.
Mas apesar do encanto não poderemos deixar de levar em linha de conta que pouco passámos de metade da incursão e que é necessário seguir, em bom ritmo, para lá de Mérida, pelo caminho que se nomeia bizarramente de Salesianos Bodegones e durante alguns quilómetros até Valverde de Mérida e daí sempre ao longo da Quebrada de San Julian e do Guadiana até Medellin e Don Benito.
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