Agora que os anos estão alinhados com as viagens tive ontem a décima sexta. 160 kms. entre Lisboa e o santuário.
À semelhança de 2011 debaixo de um calor tórrido. O Zé Azurara acusou esse facto e ainda a circunstância de ser a primeira vez que fazia a travessia e ficou-se em Arneiro das Milhariças sendo resgatado umas horas mais tarde de carro.
Alguns destaques:
. O traçado está otimizado na medida do possível. A introdução da passagem no passeio ribeirinho da Póvoa de Santa Iria e do de Alhandra, a passagem de Vila Franca à central térmica do Carregado a poente da linha férrea, a transposição das Ómnias à saída de Santarém (evitando subir ao centro) e a passagem por Amiais de Baixo (evitando os Olhos d´Água) ou a subida quase direta para a Serra de Santo António após Monsanto são forma de tornar o percurso mais fluído facilitando uma travessia que é muito exigente.
. O calor foi sufocante. A subida a Vale Flores, que anuncia a primeira grande dificuldade, é bem a prova disso e o grande teste à nossa forma física. Superei-a positivamente mas o esforço é brutal e só possível de vencer com enorme empenho.
. Ainda assim, à medida que os quilómetros avançam as dificuldades avolumam-se: a subida de Monsanto até Serra Sto. António ou a derradeira de Minde às eólicas do Covão do Coelho exigem tudo em termos de força. por isso os quilómetros derradeiros antes de Fátima fazem-se com a satisfação do dever cumprido.
Para o ano, se Deus quiser, haverá mais.
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