terça-feira, 26 de agosto de 2003

Aime béque ine bizenesse (diversos assuntos)

Após vacacional ausência eis-me de novo operacional.Para não preencher diversas mensagens aglutino tudo na presente.RICARDO SILVA - MÁQUINA DE ESTRADA...Li várias respostas mas creio que ficou por dizer o essencial: as máquinasde estrada são muito diferentes das de TT no que ao desgaste diz respeito.Basta dizer que, com tempo seco, raramente vêem a mangueira. O mercado deocasião costuma sr fabuloso sobretudo no final de época e pelo preço de umamáquina nova, pesada e sofrível poderemos adquirir uma peça de sonho emsegunda mão com um bom quadro, uma boa forqueta em carbono, um grupo de topoe umas rodas, condições essenciais para não termos de mudar rapidamente demontada. Confere as diversas lojas da especialidade em busca desse objectivobem como os anúncios de revista e verás que não te arrependerás. Atenção aotamanho do quadro, em estrada é (ainda) bem mais crítico que em BTT.PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO - MÁQUINA DE ESTRADA!Tive ocasião de experimentar o PFM ao fim de semana na sua versão "semcarros" e pelo lado asfáltico. Devo-vos dizer que a CML, para além de,finalmente, ter revitalizado o PFM e de o ter devolvido ao usufruto docidadão, prestou um enorme serviço ao ciclismo: é possivel fazer um circuitode cerca de 12 kms. praticamente sem a companhia de viaturas automóveis (ouestão proibidas de passar ou, pelo facto de não poderem passar na maioriadas artérias, dissuade-se o transito de passar nas restantes).Assim dá gosto, de resto, é a melhor forma que conheço de efectuar um treinoaeróbico completo.Partindo do Parque da Serafina na direcção da Serafina, subindo a pendenteda ciclovia até à base de paraquedistas, descendo à rotunda da Cruz dasOliveiras, transposição da A5, virando para nascente na Rotunda, subindo aalameda Keil do Amaral, transpondo as rotundas de Montes Claros, descendopara o Bairro da Boavista, efectuando a Rotunda dos semáforos, subindo parao Parque Ecológico e cruzando a descendente do forte completaremos umavolta.Ritmos para todos os gostos alternando entre o médio e o difícil, médiasentre os 25 e os 30 kms./h apesar das subidas duras e dispêndios calóriosentre as 200 e as 300 KCal. e cerca de 30 minutos por volta em ritmo maisligeiro. No final uma bicicleta limpa e um treino de qualidade. A repetircom regularidade!ESTRELAS NA ESTRELA - MÁQUINA DE ESTRADA?Excelente a decisão do António Malvar de antecipar o evento. Naturalmenteque estarei presente embora ainda esteja a analisar se de BTT ao estilo "badboy" se de máquina de estrada. O ano transacto e pela primeira vez numaincursão em que particicpei, fui obrigado a desistir, já com mais de 2/3efectuados e por causa da tempestade - estava de manga curta e era muitodifícil continuar a descer para Seia naquelas condições: chuva, nevoeiro eum vento frio. Este ano o "Secco" vai atrás pois a Estrela éclimatericamente imprevisível.Estou a ver muita gente por aí a falar do evento de ânimo leve mas tomematenção que serão 4.000 metros de desnível acumulado e com algumas subidasdo pior que conheço em asfalto. Destaco a saída da Covilhã até ao sanatóriocom a agravante de ser a frio pois os kms. iniciais são sempre a descer dasPenhas da Saúde até à Covilhã, é muito custoso e as relações de estradanesse bocado podem fazer muita mossa. Se estou indeciso na escolha damáquina uma coisa tenho a certeza: é que se optar pela máquina de estradaserá com desviador e cassete de BTT! De facto o 22x25 é insuficiente paraconseguir rolar em condições naqueles troços mais inclinados (a menos que seseja um atleta de gabarito).DE FÉRIAS MAS EM RITMODe facto as férias não significaram nenhuma pausa na actividade física,muito pelo contrário: para além das "piscinas" diárias alguns passeios, quera Norte, quer a Sul a manterem a forma e a fazerem percorrer locais deeleição.Destaque para, a Norte,a revisita a Santa Luzia embora com a ascensão desde a cidade e oaproveitamento de um track em que se desce até Âncora e se precorre todo olitoral para Sul atè Viana, estupendo passeio, com um calor infernal a dardireito a banho de mar em Afife , que mais parecia o Algarve!Também a Norte uma excelente volta pela serra do Gerês com passagem naGeira, Vilarinho das Furnas, Portela do Homem, descida a Lobios (Xurez,Galícia), subida de novo à Portela pela Geira, reentrada em pt, Vilarinhodas Furnas para um banho na albufeira, regresso à estrada, descida àsCaldas, subida por asfalto à Calcedónia, descida ao Campo de Gerês.A sul e,na companhia do grande FSM, uma rota de 61 kms. pelo Barrocal e pela áridaSerra de Tavira, num dia de grande calor, de ausência de sombras e num ritmomuito elevado a provocar um desgaste enorme e um consumo de águaabsolutamente extraordinário.Mas a "piece de resistence" foi mesmo o GR23(http://www.in-loco.pt/inloco/pp.htm) - absolutamente extraordinário. Deresto é a primeira vez que encontro uma GR que se adapta na perfeição ao BTTnão existindo daqueles locais apenas acessiveis com a bicicleta às costas. AGR23 é toda ciclável e passa por locais de enorme beleza bem encaixados naSerra do Caldeirão. Partilhei a GR com o Emanuel Guerreiro, bem conhecidodos "Patus Bravus" e que, apesar de viver em Matosinhos é um algarvio degema ali de São Brás de Alportel. São 50 desgastantes quilómetros entreCachopo, Casas Baixas, Mealha, Feiteira e regresso ao Cachopo. É o Algarveno seu melhor, bem diferente dos postais ilustrados e mesmo do Barrocal. Opercurso é todo ele em "rompe pernas" entre os 300 e os 600 metros dealtitude! Percurso obrigatório para quem se desloque ao Algarve...A descida do Algibre é o último passeio digno de registo, começou em SãoBrás, desceu-se até quase Vilamoura e regressou-se a São Brás (92 kms.)percorre algumas veredas incríveis, do melhor que tenho visto, nem pareceque estamos no Algarve!Desta vez para além da Companhia do Emanuel Guerreiro tive como anfitriõessete betetistas locais (quase todos homens do MotoCross com as virtudes e osdefeitos dos motoqueiros) com destaque para o Rui Cruz (cunhado de EG) queera o homem que andava no Moto Quad na Maratona Extreme no ano transacto.Parece ter contado com o apoio da "Cerveja Sagres"...De resto foi o passeio mais sui generis que alguma vez efectuei, para alémdo trajecto ter sido o mais heterogéneo possível, os betetistas eramcompletamente desaparafusados, senão reparem: um deles ia sem capacete, erao mais rápido a descer e só pedalava em talega! Outro teve um ataque detosse logo na primeira subida digna de registo; a maioria queixava-seamargamente da "dureza" ao fim de 20 kms. praticamente a descer :-).Chegámos a um local espectacular onde a Ribeira do Algibre fazia um açudede águas límpidas e, de repente, dou com o Rui Cruz mais a sua máquinaatirando-se para dentro de água (!). "Não há problema, o telemóvel estádentro de um saco fechado!" dizia. Pois, o problema é que o dito saco tinhaum "furo para respirar" e o Nokia ficou a assemelhar-se a um aquário! Deresto fomos todos ao banho, embora sem as máquinas claro está. O problema éque, una metros adiante o trilho acabava e continuava-se...pela ribeira,"pois atão!", pelo meio dela, do lodo, dos lagostins e dos sapos, com águapela cintura nalguns pontos, e mais além na passagem da ponte (por debaixo,claro está). Segundo parece tivemos muita sorte de o Verão ir alto pois,segundo parece, em Julho, ainda se tinha de transpor aquele ponto a nadar!Em Paderne (onde termina a A2) paramos para "comer algo" ou seja para umlauto banquete e dei comigo a pensar: como é que se fazem os 45 kms. que nosfaltam? Foi tempo de mergulhar (literalmente) na fonte para diluir osvestígios d passagem da ribeira. O almoço foi notável, tivemos a companhiade mais 3 elementos (motoqueiros) e tive então ocasião de conhecer o NunoSantos (irmão do Pedro Santos da Bike Zone, Algarve) que está a recuperar deuma lesão muito feia no fémur. Enquanto eu bebia a minha "água do Caramulo"mais o EG, todos se atiravam às canecas de cerveja (mínimo duas, máximotrês), no final houve quem saboreasse um "digestivizinho" e era ver amedronheira a rolar em cima da mesa, e para rematar nada melhor que umasboas cigarradas! Original, no mínimo... O recomeço foi, como deverãocalcular, penoso, mesmo muito penoso. Claro que, a seguir a Boliqueime, jáno regresso, entre furos, caimbras e cansaço os atrasos e paragens fossemmais do que muitos, pelo que, em Loulé, metade regressou de camiãosolicitado, preventivamente, a um familiar por um dos participantes, não semantes terem tomado de assalto a Área de Serviço da Cepsa em demanda de"Sagres"!Atravessando Loulé, e sendo o resto do percurso por asfalto, foi tempo demeter a talega (até porque já estava atrasado) e manter um ritmo diabólicoaté S. Brás, de tal forma que, quando chegou o resto, já estava tudo"empacotado" e foi apenas tempo de me despedir. Este será um passeio que nãoesquecerei facilmente, estes algarvios são loucos! :-DSaudações Virtuais, Virtual Best Regards_______________________A. Pedro Roque Oliveira

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