From Setúbal to Albufeira, more then 250 kilometres in roads and trails of southern Portugal, crossing three districts and seven councils, that's the challenge we made to you!. Can you do it? Are you in physical and mental shape to fulfil it? Here is the memo that tell you how is going to be.
1. SETÚBAL - MELIDES
Simbolicamente o início será em Setúbal e o trajecto terá uma neutralização até Tróia. A concentração será feita às 08:15 em Tróia junto à saída dos barcos. Daí partiremos por asfalto em conjunto com os participantes da ligação cicloturística até Melides onde os deixaremos e seguiremos por trilho.
Circularemos (os participantes no raide BTT) no final do pelotão e beneficiaremos dos batedores e do efeito da passagem de um pelotão numeroso o que nos permitirá circular a uma velocidade apreciável.
Há um motivo claro que levou a esta escolha do asfalto: o facto de os terrenos que distam entre Tróia a Melides serem bastante arenosos e se tornar impossível circular por esses pinhais.
2. MELIDES – SANTIAGO DO CACÉM
Aqui entramos na travessia da interessante serra de Grândola que, neste troço, se caracteriza por ascensões generosas sobretudo na travessia de dois enormes barrancos (Livramento e Moinho) num enquadramento paisagístico notável mas de grande exigência física.
Após a travessia deste último barranco alcançaremos a EN 548 e nela cruzaremos, através de uma passagem inferior, o IP8 e alcançaremos Santa Cruz onde começaremos a subir para Santiago do Cacém por estrada para a abandonarmos à direita e contornarmos o limite urbano por poente.
3. SANTIAGO DO CACÉM – PAIOL
Contornado o limite urbano por poente entramos na EN 261 – 3 que abandonaremos logo de seguida na zona industrial pelo lado esquerdo e, após o final da mesma, seguiremos pela EM 1100 e, a dada altura, viraremos para poente para, passado mais de um quilómetro, retomarmos a direcção sul.
A travessia do Barranco da Velha está muito facilitado se comparado com os anteriores Livramento e Moinho pelo que, rapidamente, continuamos a pedalar para sul, por uma zona de serra, em direcção ao Paiol que é alcançado rapidamente.
4. PAIOL – SONEGA
No Paiol seguimos, para sul, em direcção à Barragem de Morgavel, passando pela Estação de Tratamento de Água, por uma zona relativamente plana antes e após o plano de água represado. Após a passagem do paredão surgem algumas dificuldades circunstanciais relacionadas com a presença de areia mas que são vencidas sem problemas de maior. A chegada à Sonega faz-se através da travessia de Vale de Meio por uma subida contínua mas suave.
5. SONEGA – EN 532 (JUNTO AO RIO MIRA)
A partir da Sonega temos, pela frente a Serra do Cercal que iremos contornar por poente por forma a que não seja exigido aos participantes um esforço acrescido tendo em consideração que ainda faltam alguns quilómetros e que já pedalaram bastantes. Assim sendo prosseguiremos durante cerca de 300 metros na EN 120-1 que abandonaremos à direita para um estradão que segue para sul.
A dada altura pedalaremos para poente para contornar os montes e desceremos até à EM 1116 por onde seguiremos até ao seu final em Godins e transporemos o corgo (pequeno barranco) do mesmo nome subindo até Adail sempre com a serra a nascente embora atravessando um estradão com um pouco de areia mas nada de muito difícil.
Cruzaremos a EN 390 e continuaremos sempre para sul. Na zona do Porto da Mó a opção, novamente foi a de contornar os elevados montes, assim sendo circulamos um pouco para poente onde desceremos até à EN 532 (Milfontes – São Luís) junto ao Rio Mira.
6. EN 532 - TROVISCAIS
Seguiremos pela EN 532 durante mais de três quilómetros observando os montes a nascente que abandonaremos, chegando ao Monte do Amarelinho, para SE. Circularemos por um estradão largo e rápido em zona de eucaliptal até Vale Bejinha após o qual circularemos pela EM 1100 que abandonaremos para sul na zona da Carrasqueira e rapidamente chegaremos aos Troviscais.
7. TROVISCAIS – ODEMIRA
Este troço, à falta de alternativa válida em todo o terreno para a travessia da Ribeira do Torgal, será efectuado por estrada. Circularemos entre Troviscais e Castelão pela EM 1110 – 1 e após esta localidade pela EN 120 até Odemira, num percurso maioritariamente descendente e onde cruzaremos a referida Ribeira. Antes da descida final para Odemira sairemos à esquerda onde, por um estradão, acederemos directamente à zona do Pavilhão Municipal de Odemira final deste 1.º dia.
DOMINGO, DIA 30 DE ABRIL DE 2006
8. ODEMIRA – BOAVISTA DOS PINHEIROS
Desceremos da zona do Pavilhão Municipal, que fica num alto, até ao centro de Odemira, cruzaremos a ponte sobre o Rio Mira, circularemos pela EN 120 para, logo após o cemitério, sairmos para a esquerda subindo, junto ao Mira e, por uma quota superior ao lado direito do Corgo do Carvalhal, chegaremos a Boavista dos Pinheiros.
9. BOAVISTA DOS PINHEIROS – VIRADOURO
Este trajecto será efectuado pela estrada que liga Boavista dos Pinheiros a Sabóia. Esta estrada está, na maior parte do seu traçado, em muito mau estado (estando a receber obras de beneficiação) o que lhe afasta praticamente o trânsito automóvel (já de si disperso) e é a ideal para ganharmos rapidamente quilómetros na direcção do Algarve. São cerca de 25 kms. pela margem esquerda do Mira (embora mais a sul), primeiro acompanhando o corgo de Refroias em sentido descendente, até se cruzar a ribeira da Ameirinha (afluente do Mira). A partir daí sobe-se e vai cruzar-se a portela da Fonte Santa para se circular junto à margem esquerda do Mira até Sabóia e daí até Sabóia.
10. VIRADOURO – SÃO MARCOS DA SERRA
Junto ao Viradouro há uma pequena ponte sobre a Ribeira de Telhares que iremos cruzar. A partir daí circulamos sempre por terra e junto à ribeira e ao caminho de ferro até chegarmos ao asfalto de uma estrada secundária e a Pereiras Gare. Continuamos sempre por esta estrada, junto à ribeira de Besteiros e à ferrovia (primeiro a poente, despois a nascente desta) cruzando para o Algarve e o concelho de Silves alcançando São Marcos da Serra.
11. SÃO MARCOS DA SERRA – RIBEIRA DE ODELOUCA
Em São Marcos cruzamos a linha férrea de novo para poente e começamos a circular por uma das zonas mais bonitas da travessia: a ribeira de Odelouca que iremos acompanhar pela margem direita durante muitos quilómetros até à zona da foz do Carvalho onde a iremos transpor a vau para a sua margem esquerda. Este será um dos pontos altos da travessia pois teremos mesmo de nos molhar!
12. RIBEIRA DE ODELOUCA – BARRAGEM DO ARADE
Seguimos ainda umas centenas de metros por esta margem e iniciamos a subida do dia. Trata-se da subida do barranco da Parra que nos levará, em cerca de três quilómetros dos 70 metros de altitude até aos 320 metros. Será a nossa grande dificuldade ascensional do dia. Chegados ao topo continuamos à mesma cota até ao marco geodésico de Pereira começando então a descer ligeiramente para o Açor e depois fortemente para a zona das barragens, primeiro a do Funcho e depois a do Arade.
13. BARRAGEM DO ARADE - ALBUFEIRA
Já junto à albufeira desta última saímos à direita para a Casa Queimada, subimos um pouco, tornamos a descer e, como que por milagre, termina a serra e entramos no barrocal algarvio com os seus laranjais de um verde forte e a terra vermelha tão típica que tão o mote à paisagem. Alguns quilómetros adiante entramos na EM 1152 durante uma centena de metros para cruzarmos uma ponte sobre o Arade e logo sairmos para a direita para uma zona denominada de Torres e Cercas (curioso nome).
Mais adiante cruzaremos a EN 528 e, flectindo um pouco para nascente iremos cruzar a primeira das três grande vias longitudinais algarvias, neste caso a ferrovia da Linha do Algarve em Alcantarilha Gare e, em simultâneo, a EN 269. Tomamos a EN 269-1 durante cerca de 200 metros e saímos à direita na direcção S para cruzarmos as ribeiras de Alcantarilha e Algoz. Cruzamos a EN 269-1 perto de Seixosas e continuamos na direcção SE e depois para S cruzando superiormente o segundo eixo longitudinal algarvio a A22 (Via do Infante de Sagres) e a EN 524 perto de Alcantarilha.
A próxima travessia é a da perigosa, larga e movimentada EN 125 (terceiro eixo longitudinal). Será necessária uma especial atenção nesta travessia uma vez que é larga e movimentada e as velocidade aí praticadas justificam uma precaução acrescida. A partir daqui continua-se primeiro para S e depois para nascente atravessando uma zona de areia que complicará um pouco a progressão mas, após a travessia da ribeira de Espiche, tudo voltará ao normal em termos de piso. Subimos então um pequeno troço de asfalto subindo até à zona de Montes Juntos, cruzando a EM1281 junto ao Vale da Parra circulando sempre para nascente durante cerca de três quilómetros e entrando, no Pátio, na EN 526-1 perto de uma estação elevatória de águas que tínhamos como ponto de referência de há muitos quilómetros a esta parte.
Refira-se que este ponto marca a mudança abrupta da ruralidade, que sempre nos acompanhou desde Odemira, para o urbanismo de Albufeira. De repente vêmo-nos rodeados de viaturas e de prédios se bem que a descida até Albufeira se faz num ápice marcando o final desta nossa travessia.
Sem comentários:
Enviar um comentário