Again in the "Oeste" region, last sunday, we visited the field of the Roliça battle, the medieval and touristic Óbidos as well as the coast line and the carsic Cesaredas plateau. At the end more than one hundred hard but unforgetable kilometres.
Em jeito de subida de forma a proposta foi a de, no passado domingo, revisitar paisagens deslumbrantes da zona oeste num trajecto algo semelhante ao efectuado em 29 de Março passado.
Ainda assim algumas alterações que permitiram, por um lado, aumentar a quilometragem em quase dez quilómetros e também a altimetria que agora se quedou perto dos 1.700 metros. Sem dúvida que um desafio de alguma exigência por forma a testar o retomar gradual de forma dos participantes (este vosso humilde criado e ainda Jorge Cláudio). O dia sempre cinzento, ajudou na tarefa embora quando a brisa cessava, um misto de calor e humidade dificultava a progressão.
Passagem de novo pelo local do embate da Roliça (que, por acaso, é nos altos da Columbeira) com a obrigatória romagem ao túmulo do Ten.-Coronel Lake, valoroso comandante do 29º de infantaria inglesa, dizimado pelos mosquetes franceses na sua temerária progressão colina acima e cuja sepultura marca, de modo indelével o local e as memórias das guerras peninsulares.
No Olho Marinho rumámos, desta vez, a NE em direcção a Óbidos com um modo doloroso de evitar a perigosa EN após a Amoreira e que constou de uma ascensão memorável até aos altos do Sobral da Lagoa. Que subida, meu Deus, com uma pendente brutal, por um piso inenarrável.
Abordámos a muralha medieval de Óbidos por poente e, pelo interessante parque, e internarmo-nos no interior da vila onde degustámos a obrigatória ginginha em chávena de chocolate perante o olhar complacente dos já inúmeros domingueiros.
De seguida ligámos a vila à Lagoa através da plana ecovia da Várzea da Rainha a uma velocidade alucinante que me deixou um pouco extenuado na chegada ao Bom Sucesso. Recuperadas as forças ascensão pelo asfalto com saída para um estradão de servidão ás praias, descendente e rápido de início, arenoso e impossível de circular, logo de seguida. Quilómetro e meio penoso a empurrar o velocípede pela areia. Bem vistas as coisas a opção por seguir pelo asfalto teria sido a mais indicada.
Chegados à Praia d'el Rei rolámos placidamente pelo aldeamento junto aos green do golfe e depois pelos campos cultivados até ao Baleal não sem antes percorrer os últimos dois quilómetros pela arriba. Fantástica diversão, com o Baleal e a Berlenga como pano de fundo a sul e a costa do Bom Sucesso a norte. É um daqueles percursos técnicos de antologia pelo que a entrada no Baleal fez-se com um largo, mas justificado, sorriso nos lábios.
Atouguia da Baleia conheceu de seguida a nossa presença e o circuito alucinante da sua barragem a proporcionar novo momento de diversão, desta vez com base no empenho físico contornando a errática albufeira como que numa espécie de aperitivo para nova subida infernal desta vez para se alcançar, já por terras da Lourinhã, o cársico planalto das Cesaredas que nos conduziria, via Reguengo Grande, de volta ao Bombarral.
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