Hard weekend: MTB Saturday and Sunday with more than 180 kms. in the south sea-shore of the Leiria district.
Foi um fim-de-semana intenso com cerca de 180 kms. percorridos, maioritariamente off-road.
No sábado, dia 3, foi tempo de percorrer a distância de 87 kms. entre a estação ferroviária das Caldas da Rainha e a cidade de Leiria. Percurso maioritariamente plano, bem reflectido na média final de 21 kms./h. ainda que sem forçar o ritmo porque, no dia seguinte, a quilometragem iria ser repetida.
E assim foi. No domingo, dia 4, 95 kms. e 2000 metros de acumulado num circuito a partir das Caldas da Rainha, parte bem conhecido (alguns dos caminhos percorridos no dia anterior), outros mal conhecidos (há muito não percorridos) e outros ainda desconhecidos de todo, alinhavados com base em tracks arquivados. Desta amálgama haveria de resultar uma incursão dura mas empolgante a terminar já após as 20:00 com a noite bem consolidada.
A saída deu-se pelas 11:15 por causa do horário do comboio. A partir daqui seguimos para SE e passamos junto ao lago da barragem de Arnóia. O caminho habitual, marcado no track que dispúnhamos, não permitia a sua passagem. Fizemos diversas tentativas de passagem do vale num dos braços da albufeira que implicaram outros tantos retornos arfantes ao estradão. Tivemos de seguir até aos Casais da Gracieira, descer por um estradão recém-asfaltado para o profundo vale e tornar a subi-lo arduamente.
A partir daqui desceu-se até Óbidos onde não chegámos a penetrar para que não se acumulasse o atraso. Contornámos o pano da muralha por E/NE e seguimos até Arelho onde restaurámos as energias no snack-bar Neptuno. Depois o clássico “tour” da Lagoa, a subida ao Nadadouro e a dura ascensão pelos escorregadio “tout-venant”, até à Serra do Bouro e daí a Salir do Porto.
A travessia do passadiço, com sol, é sempre um momento agradável, bem como a entrada e a passagem em São Martinho pela ciclovia. Seguiu-se a ascensão ao miradouro para contemplar o sol na baía e impressionar uns jpg's.
Seguimos colina acima para o alto da serra da pesqueira para o momento do dia – a descida à Praia dos Salgados. Trata-se de uma das veredas do “top-ten” nacional. Longa e estreita com o mar por companhia a ser servida bem lenta para evitar a queda. No final a satisfação apesar desta desgraduação de cota necessitar de ser cobrada mais adiante com a subida ao Casal Mota, o mesmo será dizer, de novo até à Serra de Pesqueira (que aqui se chama Serra de Famalicão). Seguimos pelo tardoz da duna dos Salgados ainda que, na sua primeira parte, empurrando a bicicleta pela areia embora, bem escolhido o trajecto, isso se resuma a breves metros. Chegados à estrada, já bem perto da Nazaré, subimos então, de novo “lá acima” e percorremos a vertente nascente da serra até Famalicão.
Na povoação, nova pausa para alterar a configuração. De facto, estávamos a três quartos de hora do pôr-do-sol e havia que proceder a alguns ajustes – montar a luminária dianteira e traseira e cambiar as lentes de sol para a transparência integral.
Assim seguimos, cruzando a linha do Oeste e aproximando-nos da A8 que cruzámos. Então o “golpe de teatro” - baseados numa intuição optámos por subir a encosta procurando apanhar o track no planalto e evitar descer para tornar a subir. Esta alteração táctica mostrou, na prática, ser um erro. Por um lado a subida que, inicialmente, era “relativamente suave” ,nas palavras cândidas de um dos participantes, tornou-se desumanamente íngreme obrigando a transpor um corta fogo no meio de um eucalipatal empurrando a bicicleta num piso escorregadio e muito desnivelado. Como se não bastasse chegámos, poucos quilómetros volvidos ao limite do planalto e deparámos com o chocante vale da ribeira de Alfeizerão que é uma espécie de “grand canyon” à portuguesa. Choque e pavor – havia que descer “aquilo” retomar o caminho da A8, cruzar a ribeira já em Alfezeirão, carrilar no track e subir de novo até lá acima, desta vez do outro lado do vale e com a noite a fazer a sua aparição.
Seguimos via Salir de Matos até às Caldas da Rainha com a noite já consolidada, valeu o “kit luminoso”
Foi um fim-de-semana intenso com cerca de 180 kms. percorridos, maioritariamente off-road.
No sábado, dia 3, foi tempo de percorrer a distância de 87 kms. entre a estação ferroviária das Caldas da Rainha e a cidade de Leiria. Percurso maioritariamente plano, bem reflectido na média final de 21 kms./h. ainda que sem forçar o ritmo porque, no dia seguinte, a quilometragem iria ser repetida.
E assim foi. No domingo, dia 4, 95 kms. e 2000 metros de acumulado num circuito a partir das Caldas da Rainha, parte bem conhecido (alguns dos caminhos percorridos no dia anterior), outros mal conhecidos (há muito não percorridos) e outros ainda desconhecidos de todo, alinhavados com base em tracks arquivados. Desta amálgama haveria de resultar uma incursão dura mas empolgante a terminar já após as 20:00 com a noite bem consolidada.
A saída deu-se pelas 11:15 por causa do horário do comboio. A partir daqui seguimos para SE e passamos junto ao lago da barragem de Arnóia. O caminho habitual, marcado no track que dispúnhamos, não permitia a sua passagem. Fizemos diversas tentativas de passagem do vale num dos braços da albufeira que implicaram outros tantos retornos arfantes ao estradão. Tivemos de seguir até aos Casais da Gracieira, descer por um estradão recém-asfaltado para o profundo vale e tornar a subi-lo arduamente.
A partir daqui desceu-se até Óbidos onde não chegámos a penetrar para que não se acumulasse o atraso. Contornámos o pano da muralha por E/NE e seguimos até Arelho onde restaurámos as energias no snack-bar Neptuno. Depois o clássico “tour” da Lagoa, a subida ao Nadadouro e a dura ascensão pelos escorregadio “tout-venant”, até à Serra do Bouro e daí a Salir do Porto.
A travessia do passadiço, com sol, é sempre um momento agradável, bem como a entrada e a passagem em São Martinho pela ciclovia. Seguiu-se a ascensão ao miradouro para contemplar o sol na baía e impressionar uns jpg's.
Seguimos colina acima para o alto da serra da pesqueira para o momento do dia – a descida à Praia dos Salgados. Trata-se de uma das veredas do “top-ten” nacional. Longa e estreita com o mar por companhia a ser servida bem lenta para evitar a queda. No final a satisfação apesar desta desgraduação de cota necessitar de ser cobrada mais adiante com a subida ao Casal Mota, o mesmo será dizer, de novo até à Serra de Pesqueira (que aqui se chama Serra de Famalicão). Seguimos pelo tardoz da duna dos Salgados ainda que, na sua primeira parte, empurrando a bicicleta pela areia embora, bem escolhido o trajecto, isso se resuma a breves metros. Chegados à estrada, já bem perto da Nazaré, subimos então, de novo “lá acima” e percorremos a vertente nascente da serra até Famalicão.
Na povoação, nova pausa para alterar a configuração. De facto, estávamos a três quartos de hora do pôr-do-sol e havia que proceder a alguns ajustes – montar a luminária dianteira e traseira e cambiar as lentes de sol para a transparência integral.
Assim seguimos, cruzando a linha do Oeste e aproximando-nos da A8 que cruzámos. Então o “golpe de teatro” - baseados numa intuição optámos por subir a encosta procurando apanhar o track no planalto e evitar descer para tornar a subir. Esta alteração táctica mostrou, na prática, ser um erro. Por um lado a subida que, inicialmente, era “relativamente suave” ,nas palavras cândidas de um dos participantes, tornou-se desumanamente íngreme obrigando a transpor um corta fogo no meio de um eucalipatal empurrando a bicicleta num piso escorregadio e muito desnivelado. Como se não bastasse chegámos, poucos quilómetros volvidos ao limite do planalto e deparámos com o chocante vale da ribeira de Alfeizerão que é uma espécie de “grand canyon” à portuguesa. Choque e pavor – havia que descer “aquilo” retomar o caminho da A8, cruzar a ribeira já em Alfezeirão, carrilar no track e subir de novo até lá acima, desta vez do outro lado do vale e com a noite a fazer a sua aparição.
Seguimos via Salir de Matos até às Caldas da Rainha com a noite já consolidada, valeu o “kit luminoso”
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