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Domingo, 20 de Setembro de 2009
Arruda – Alenquer – Espinheiro – Montejunto – Avenal – Alenquer
90 kms. - 2200 m. de altitude acumulada positiva
APRO e JCRepeating the paths from Arruda to Montejunto and return but this time with sunshine and a different approach inside Montejunto meaning more ascends but more cycleability as well.Num dia esplendoroso de sol resolvi repetir a ligação de Arruda a Montejunto que havia antes efectuado em Janeiro deste ano e que descrevi
aqui.
Relativamente ao referido evento apenas alterei o modo de circular em Montejunto que se complicou em termos de altimetria mas que se facilitou em termos cicláveis. Retirou-se aqui a subida apeada (curiosamente repetida na semana anterior) e incluiu-se a subida de Pragança até ao cruzamento da fábrica de gelo após o miradouro de “
Salvé Rainha”, a descida fantástica até à Tojeira e a brutal subida do Avenal até à portela dos moinhos.
Mas vamos por partes.
O evento, à semelhança da semana anterior estava classificado como
“para homens de barba rija”, ou seja com quilometragens superiores a 85 kms. e acumulado de altimetria para lá dos 2000 metros. Ainda estivemos tentados, alternativamente, a seguir um
track, de autor anónimo, intitulado “
bicos do oeste” que, numa centena de quilómetros de extensão, ia “a todo o lado” i.e. ao alto das serras do Socorro, Galega e Montejunto num acumulado de cerca de 3600 metros (sim, leram bem). Essa epopeia seria, claro está,
“para homens que não fazem a barba”. O bom senso acabou por prevalecer e entendeu-se que tal desafio não era compatível com o condicionamento actual que, sendo muito razoável, poderia revelar-se inadequado dado a magnitude do relevo em presença.
Ainda assim essa incursão está agendada para a Primavera, com dias mais longos e condicionamentos mais apurados. Quem se sentir em forma fica, desde já, convidado.
Uma dificuldade adicional foi o facto da transmissão da minha bicicleta estar fortemente diminuída nas suas opções. De facto, já nas duas últimas incursões, as combinações 22x28 e 22x24 saltavam em esforço. Procurei renovar quase por completo o “
drive-train” mas, o sr. Shimano, pregou-me a partida: a cremalheira 32 de substituição a revelar-se incompatível com a pedaleira XT de eixo quadrado existente obrigando-me a remontar tudo e ir para o trilho com sérias limitações já que agora, mesmo em 32, a corrente falhava amíude. A gestão tinha assim que ser feita de modo rigoroso e complicava sobremaneira nas subidas onde ficava limitado a um salto enorme na desmultiplicação e as relações mais comummente usadas nessa situação a mostrarem-se inoperacionais.
Mesmo assim lá fomos. Um dia alegre predispõe bem o espírito e foi deste modo que deixámos para trás Arruda e nem sequer uma inesperada dificuldade inicial, sob a forma de um furo de calibre insusceptível de ser mitigado pelo selante, no pneu de JC alterou este estado de felicidade. O curioso é que uma situação normal quando começámos nesta vida, como seja a da aplicação de uma câmara de ar agora, em plena era
tubeless, devido à sua raridade, a ser entendida como um facto anormal.
Remediada a situação seguimos em bom ritmo, vencendo as portelas e os vales até Alenquer. Referência para a vereda interminável que acompanha um canavial e que nos conduz do alto até esta estupenda vila. A ausência de lama e o facto de sermos apenas dois levou a que, ao contrário de Janeiro, ela tenha sido efectuada integralmente montado e com elevado grau de satisfação, sendo um dos grandes momentos da incursão embora pessoalmente esteja mais talhado para a magna descida da Tojeira no ambiente cársico de Montejunto.
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